quinta-feira, 7 de abril de 2011

Falar de mais X Redes sociais

A tecnologia é mesmo incrível, o surgimento da internet e das redes sociais, o cuidado com o que dizer aumentou, falar de mais pode render de demissões a processos.

Quem não se lembra do caso da estudante brasileira Mayara Petruso, que ficou conhecida após postar uma mensagem considerada preconceituosa em suas redes sociais, depois da vitória da então candidata à presidente Dilma Rousseff. Mayara foi processada pelos crimes de racismo e incitação pública de ato delituoso, no caso, homicídio.




Discriminação –Escrever uma mensagem ou publicar uma imagem que seja preconceituosa em relação a raça, cor, etnia, religião ou origem de uma pessoa. Isso acontece mais frequentemente em redes sociais – é só lembrar das comunidades do tipo “Eu odeio…” – leia a história em quadrinhos.


Profissionais, principalmente da comunicação, devem tomar cuidado redobrado com as redes sociais. O impacto de tudo que é dito na rede pode ser maior do que se espera. Vejamos alguns casos:

É relativamente comum em ambientes informais, mas você realmente vai querer dizer isso “no ar”? A colunista Catherine Deveny foi demitida do australiano “The Age” depois de seus tuítes sobre uma celebridade infantil em uma premiação em Melbourne (“Eu realmente espero que a Bindi Irwin consiga levar alguém para a cama” foi um de seus tuítes ofensivos).

“Triste saber sobre a morte de Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah... um dos gigantes do Hezbollah que respeito muito.” Esse tuíte causou a demissão de Octavia Nasr, da CNN. Ironicamente, hoje ela atua como consultora de mídias sociais.

“Lara Logan tinha de superar Anderson [Cooper]”, tuitou o jornalista Nir Rosen depois de Logan, da CBS, relatar a agressão sexual sofrida enquanto cobria os protestos no Egito (Cooper, da CNN, havia sido fisicamente agredido no país). Mesmo com muitos pedidos de desculpas, Rosen foi demitido.

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